Vivo num prédio de Abril!
Vivo num prédio de Abril!
Com um primeiro andar frente … à montanha,
Um segundo direito … à lua,
E um terceiro esquerdo … ao vento,
Prédio de Abril vivo,
De poesia desencarcerada, solta, ágil e fraterna,
Que moram nuns olhos que choram e riem,
Que morrem nuns braços que sofrem e se alegram.
Habito um prédio vivo de Abril!