ter, foi sempre um desobedecido e envenenado verbo.
que seja o ar a leveza do silêncio e todo o universo em mim comandado,
que seja a próxima ventura a minha recatada solidão dividida,
e que em todas as orações descrentes que rezarei me alegre o destino que inventei,
me esqueça e me recorde de todas as caras que me fizeram sentir,
na grandeza empobrecida,
na engrandecida riqueza de ser.
ter ... foi sempre um desobedecido e envenenado verbo.