Salvam-me os fins de tarde e os poetas que me albergam
Estarei a descansar na lonjura da planície, a tentar semear semanas sem estatística, sem a inversão crescente das análises a entregar, sem planeamento, sem agenda.
Estarei na lonjura que me pertence, na música a que pertenço, no sal que me há-de temperar.
Depois, a lonjura termina, o recomeço amanhece, e mais dias de semanas de meses aguardam tudo de novo.
Agenda. Objectivos. Resultados.
Salvam-me os fins de tarde, e os poetas que me albergam.