Por vezes, até as raízes da minha árvore desentendo
Não será meu instrumento esta vida,
Mais do que me modificar e transparecer,
Os outros,
São os outros,
E eu deles, nada sei.
O que dos outros oiço dizer,
Não entendo,
Não oiço.
O que dos outros vejo fazer,
Não concluo,
Não vejo.
Estes meus anos plantados de vida,
Explicam que não conheço ninguém,
Não sei nada acerca de gente,
E pouco me surpreende,
O pouco que não sei.
Por vezes, até as raízes da minha árvore desentendo.