o pranto que me secou os olhos
Foi sempre o pranto que me secou os olhos de lágrimas,
A ermida devota da serra aberta que me fez sangrar os pés de caminho.
Foi sempre o medo e a fé que me acalentaram os dias,
Foi sempre a solidão que me encantou o sentir.
Foi sempre a saudade e o céu juntos, que me puniram como se de deuses se tratassem, e, quem assim se acostuma a viver, não tem outro alegramento para além do sentir.
E o sentir é o sentir. Não se sente bem. Não se sente mal, sente-se ……………………….
………………………….e na escolha do sentir, escolhi sempre a ermida da serra devota que me fez sangrar os pés de caminho, o medo, a fé, o encantamento da solidão, a saudade, o céu e o pranto que me secou os olhos de lágrimas.