metamorfose constante
Sempre vivi num sentido que não o meu,
De cada vez que o encontrei,
Deixou de o ser,
Passei a habita-lo com a vã necessidade,
De continuar esta procura sem fim.
Entendo hoje que não pertenço ao mundo,
Existem vários mundos,
Vários sentidos,
Vários eus,
E uma metamorfose constante e interminável.