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Cardilium

Cardilium

Mansamente, estrela, mansamente!

Mansamente,

o desejo de que a ilha tivesse invadida apoderou-se de mim,

ver-te,

já era alegria no meu peito,

um dia desafiei-te a “desdançar”,

acedeste embelezada por teus lábios de sorriso,

mais tarde,

o teu nome ficou por metade segredado à outra metade,

agora,

as mãos já não são somente mãos dadas,

o peito,

já não é apenas peito abraçado,

o desejo é:

- que mansamente as encantadas madrugadas habitadas de palavras e vida partilhada, sejamos nós -

 

um dia,

dissemos sim como a moça mais linda do bairro operário aconteceu no poema que cantámos dedilhado,

agora,

sobrevivemos à saudade guardando o tempo num abraço e caminho velado.

 

Mansamente, estrela, mansamente!