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Cardilium

Cardilium

Frágil homem

Em muitas horas já fui um frágil homem mascarado de destemido, entre as mazelas do meu fígado e o pensamento corpóreo do sentir. Já fui um fraco e invencível homem declamando ao azar e um sortudo alcoólico em carnaval diário em aglomerados de fantasia e devaneio.

Reparti os dias em bocados de miséria de mim, tornei-me num homem pagão, ateu, abstémio, rendido, prendido, a uns laivos de memória sem passado, com promessa de futuro, acrescentando ao espírito, a alma e o sonho.

Em muitas horas já fui. Em todas as horas sou. Aguardo poder abraçar-te e saber do teu cheiro.

Até lá, todas as noites te entregarei toda a minha ternura e esperança.

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