Eternamente
Parámos, juntos, no mesmo balcão, no mesmo desafogueado alvoroço de sair dali, sem que as pernas obedecessem à ordem.
Saímos, juntos, afogueados no desejo desalvoraçado de sermos apenas corpo, e não ouvir mais ordens anteriormente desobedecidas.
Morremos depois, juntos, onde o amor e mar são a foz e rio.
Eternamente.