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Cardilium

Cardilium

e se?

E se de dentro de nós soltássemos as amarras e deixássemos o vento guiar-nos mar adentro e, descobríssemos, que para aceitarmos as marés nos basta lançar a barca ao mar?

 

E se descobríssemos que dentro de nós existe o vento e que até ao destino nos basta a abundancia do sentir?

 

E se descobríssemos que nunca nada está descoberto e nos descobrimos a cada bátega de água da chuva que se nos oferece em cada alvorada?

 

E se nos descobríssemos num encontro marcado connosco?

 

E se? E se? E se?

 

E se nunca nada nunca … fosse plantado e cuidado com “ses”?