Depois as mãos também
Já não havia razão que os escutasse ou fizesse entender aquela paz clara e duradoura,
As bocas teimavam em fazer cumprir as mãos,
Depois, as mãos avançaram e entrelaçaram-se.
Depois, devagar, os lábios também, e mais tarde os corpos estremeceram no abraço que esperaram em todas a mil alvas madrugadas de uma paz que pernoitou.