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Cardilium

Cardilium

Bruno Candé

Já me custa ler, ouvir, saber que há quem argumente justificações para a morte de outro alguém, para a orfandade de três crianças que ficam sem pai por ser preto, porque não há outra razão nem nenhuma outra palavra que se ajuste a esta morte antecipada de ameaça por isso mesmo, a cor.

Dentro de mim corre uma incompreensão desalvorada que me fere, que me envergonha, que me faz não querer ser branco ou preto, que me faz não querer ser humano, que me faz não encontrar palavras que me destruam o desentendimento.

Envergonha-me tanta anónima sabedoria e responsáveis decisores. Envergonha-me deus, e tudo o que creio. Sinto-me envergonhado. Desculpem crianças.

Um abraço Bruno, o pano soltou-se antes do final da peça.  

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