além riba tejo
Entra as serras geme o Douro,
Em cada escarpa encantada,
Rompe forte e invernoso,
Adocicando a terra,
Semeada de videiras.
Na lezíria espreguiça-se o Tejo,
Em seu leito verdejante,
Fica além depois em riba,
Ainda de castelhano sotaque,
Descansado nas suas margens.
E dentro de mim rebentam,
Ambos rios em inquietação,
Nascendo nas mesmas estações,
Invernosas e solarengas,
Salgueiros adocicados confidentes dos amantes.