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Cardilium

Cardilium

A sorte que ouso tentar

Sinto pássaros não mãos que me forçam a voar,

As asas que me abastecem,

Neste voo sem direcção,

Destemido,

São feitas de palavras,

Que me entontecem,

De um sufoco na garganta,

Quem me urge a cada manhã.

 

Dilacerar esta voz,

Em poesia alivia-me a alma,

Sem rumo,

Sei,

Apesar de tudo a rota,

É feita de anéis de um cometa,

Que se me entrega,

À sorte que ouso tentar.