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Cardilium

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Sábios de humanidade

 

Existem pessoas iletradas extravagantemente sábias de humanidade, ao invés existem pessoas cheias de títulos académicos desumanizadas de vida. Os processos longínquos no tempo, afagam os seres em sabedoria, experiência e vida. Os outros, os rápidos e escritos nos livros, apenas são sinais que pressupõem ensinamento, o que não quer dizer que se atinjam os objectivos proscritos, é necessário experimentar para se ser sabedor de tamanha obra engendrada de, e para a humanidade. Desconfio sempre dos calados, sorridentes e bonzinhos. A humanidade habita a alma, a humanidade esta cheia de atitude e boa vontade. A humanidade não tem dias, muito menos tem dádivas programadas. A humanidade é um apelo, uma figura de estilo e por vezes o contrario dela própria como conceito. A humanidade povoa a alma mais do que a mente, por vezes são apenas lágrimas e questões. A humanidade é as mãos entrelaçadas de coração, são as crianças sem frio e com um baloiço para andar. É estar lá por, e por vezes apenas estar. Escutar, sorrir e abraçar. A humanidade não está escrita nos compêndios, a humanidade brota sem dar conta de que brota. Não é avaliada nem apregoada. A humanidade é como o oxigénio, respira-se. A lei das probabilidades é como a das improbabilidades. Pode ser humana e desumana na mesma amostra com o mesmo intervalo de confiança ou desconfiança. Existem na verdade sábios de humanidade.