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Cardilium

Cardilium

terra fertil

Os dias em que não vejo a linha do horizonte são mais entristecidos, por outro lado são negligenciados pelo transito, as pessoas de mil cores, as cores das pessoas de mil cores, os jardins tateados de crianças ausentes de brincadeiras, os pombos, o barulho da cidade, as labaredas da avenida que sobe, e o passeio de bancos que desce.

 

Na minha terra há horizonte e céu em vez de prédios, há jardins que se criam e cuidam, crianças com bolas e esconderijos dos clãs. Há cores que são das pessoas e cheiro a trabalho por acabar. Há desejo quente a arder no peito pelas mulheres da outra terra. Há mães. Há pais. Há avós. Há silêncio. E o tempo nada tem a ver com o tempo da cidade. É um tempo esculpido e desenhado em terra fértil

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