Eu…apenas eu
Tenho o olhar enevoado
Anti lúcido,
A verdade não é nada.
Cristais caem escorreitos das minhas mãos,
Percorro o braço de uma viola,
Construo acordes.
Pela noite adentro,
Sozinho,
Embalo-me.
Distorço a vontade,
E as palavras,
Ficam da cor da terra.
Os sonhos mesclados,
De agonia,
Acordam-me transpirado.
Já é meia manha,
Ainda não é meio-dia,
Rebolo-me e vou.
Aguento outra vez,
Um dia dormente,
Eu…apenas eu.