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O 25 de abril, alegra-me em abril, a 25. Não me alegra pelo motivo que me alegra a 25, o 24, ou outra data qualquer.
O 25 de abril não se transfere ou adia, como se não desse jeito agora existir.
O 25 de abril é uma assunto sério, não se canta com o Carreira, em outro dia a combinar.
O 25 de abril, canta-se com os mesmos de sempre, e outros tantos que chegaram.
Fomos muitos mil a exaltá-lo.
Viva o 25 de abril.
Sempre!
Depois de um inverno rigoroso o meu jardim floriu de cravos d´abril,
encarnados de esperança,
vermelhos de revolução,
esperançosos de mudança e igualdade.
O meu jardim floriu d´abril sempre sonhado.
Sendo ateu, respeito cada lutador pelo legado de paz, pela igualdade, pelo derrube de barreiras mentais e preconceitos, pelos direitos dos trabalhadores, dos “desiguais” na perspetiva dos “iguais”, dos de outra cor que não a nossa, das mulheres, das crianças, dos que se sentem em corpo errado, dos oprimidos, dos que não têm escolha (s).
Elevo na minha admiração o Papa Francisco, pelo democracia, coragem, lucidez e sinalização dos que se escondem na democracia e causas sufragadas, que sentem nas certezas, poder.
Que belo caminho concluiu hoje.
Alimento a esperança de colheita, das sementes que deixou plantadas nas mentes de seus pares e dos outros.
Obrigado.
Logo eu,
que só queria um café com conversa de matar a solidão.
Pesa-me esta infame e dolorosa sonolência,
de não querer crer no estado do mundo.
Um novo abril novamente!
Que se cumpra o sonho,
que tarda livre,
a igualdade.