Mundo (s)
Sou outro mundo e este,
esta vida,
erros e acertos,
primavera de dezembros,
abril por celebrar,
em cada dia me entendo,
em cada noite me ausento.
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Sou outro mundo e este,
esta vida,
erros e acertos,
primavera de dezembros,
abril por celebrar,
em cada dia me entendo,
em cada noite me ausento.
Tenho as mãos tatuadas de dias, como a primavera tem de flores e o outono de cansaço.
Olhar inaugural, farol da intuição.
Depois da azáfama inglória de ser anónimo,
somou-se ao tempo, dádiva,
entendi nos dias o lamento,
e na mais perfeita clareira fiz-me companhia,
junto de quem sempre esteve.
Regressei.
Somos três,
por vezes quatro,
quando um de nós se recorda.
Os amigos nao se fazem, reconhecem se, assim sendo, aguardo as tuas palavras como a extrema unção espera o moribundo.