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Cardilium

Cardilium

Que dúvida tão certa acerca do André ventura.

... sabes continuei eu, não me parece que hajam seres estúpidos. Há sim seres que acumulam deficiências de observação acerca da boa convivência humana e, não demonstram esse défice hoje e amanhã não, são-no tão plenamente, que me parece um traço de personalidade, mas não o é, sou eu provalvelmente a observar mal a cadência certa das atitudes e opiniões.

Não é pré-conceito meu, é pura e genuína observação. Tenho esta dúvida tão certa acerca do André ventura.

Para mim não desejo nada que não seja querer

Não quero, não me apetece, não tenho tempo de me dar a conhecer outra vez, sinto pouco interesse em conhecer pessoas, e o mesmo interesse tenho que pessoas me conheçam a mim.

Sou desinteressante, mas também me maça mostrar o interesse que ainda posso guardar.

Interromperem o meu silêncio é: - como deitaram-se na minha cama e eu continuar sozinho -

Tenho um casaco pesado, que me suporta a tristeza e o contentamento. A tristeza dá-ma o mundo, o contentamento dá-me os pássaros, as árvores e as flores.

Para mim não desejo nada que não seja querer.

É como baralhar os elementos e ir a jogo

É como baralhar os elementos,

a terra, o ar, o fogo, a água,

a confiança, o desejo, a paz, a igualdade, a liberdade e a esperança,

nada por mal, nada ao acaso, nada por nada ser,

a minha casa é onde prendo as minhas amarras do abismo,

respiro e adormeço na essência que me une ao silêncio e,

assim me fundo no desentendimento do sonho.

 

É como baralhar os elementos e ir a jogo.

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