Sabes, continua a apetecer-me futuro. Não um futuro rápido. Pode ser um futuro lento, onde nos demoremos vagarosamente a conversar. Um futuro arrastado onde nos atrasemos a rir. Um futuro onde calmamente nos perlonguemos a recordar um passado desfigurado de futuro.
Em celebração da vida depois da morte, lenta, sonolenta e entardecida, nesta real aventura de viver, alma ruidosa a quem porventura já falto nesta obra inacabada.