As palavras, os quadros, os jardins, os amores
O que aprendo mais, e mais me serve, é a paciência que tudo precisa para ser criado.
As palavras, os quadros, os jardins, os amores.
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O que aprendo mais, e mais me serve, é a paciência que tudo precisa para ser criado.
As palavras, os quadros, os jardins, os amores.
As palavras inventadas pelos outros não se adequam nunca à minha exposição. Podem ser muito elaboradas, combinadas, amplificadas, profundas ou partilhadas, mas em nenhuma situação saíram das minhas vísceras em direcção ao meu coração, não fui eu quem as sangrou, logo, não encaixam no meu sentir, podem ajustar-se ou servir para um qualquer fim, mas não são minhas, são apropriadas porque me servem, é como se as alugasse, não as habito, não são minha propriedade.
Eu gosto de pensar, as palavras dos outros não são as minhas palavras.
Reparo amiúde em homens cheios de respostas, que tudo sabem menos viver.
Nem todas as horas são de partida,
A hora em que partiste sim. Foi de partida,
Foi a hora em que a planície escureceu com o céu,
Em que o meu olhar morreu no teu.