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Em todas as vezes que a saudade me entope de amor, junto todas as lágrimas e a minha força deixa de suportar o meu corpo, e, é dentro das minhas paredes construídas de peito que eu exalto o abraço que me resgata de ternura, eu que sou só sentir.
Sou como as folhas perenes que voltam como os pássaros que partem, quando me sento na areia entardecida a ver cair o sol.
O que sinto, o que é suposto sentir e o que escolho sentir. Resposta sem possibilidade de escolha. Não tem múltipla escolha ou funcionamento alterável. Vive-se com o que se sente, tudo o mais são ajustamentos de emocionalidade moderna, falaciosa e de componente económica.
- Por 30 sessões pode escolher o que sente, procure um coaching perto de si 😊, (ou do mar).
Estar triste, é só estar triste.
Caos. A, agradável forma da essencial reconstrução.
São as tuas perfumadas mãos que me embriagam de quereres
Já é noite,
beberico no recato do meu pensamento um velho poema que diz:
- continuaremos em parte incerta esta promessa sem tempo, que por lá não existem corpos que nos distraiam da alma -
A solidão é uma esquina povoada de solitários que não se falam
Abril morto no sonho esquecido das gerações florescidas nas madrugadas subsequentes,
desejo mais abril do que deus,
mais liberdade do que a solidão do operário na incerteza do seu salário,
mais Lisboa conquistada no largo do Carmo,
menos cais de onde partam os nossos filhos.
Sentado sem palavras que me caiam como as lágrimas que sôfregas te enchem o olhar de querer, sinto-me um ridículo homem em tentativa vã de exprimir o que me sobra de desejo, naquela mesa ocupada de nós.