Tudo está entretanto e novamente a ser como se não tivesse existido agosto ou dezembro. Tudo está como deve estar em janeiro. Não é o mês. Não é o dia. Não é o ano. Não é alguém. Não é ninguém. É de mim. Sou eu.
Janeiro é como numa recta interminável sem linha do horizonte. É com se a lua fosse cheia mais de trinta e um dias. É como se a noite e o dia, a madrugada e o pôr-do-sol, não tivessem que se esconder ou mostrar, como se não houvesse vida ou morte. Esperança ou medo.
Não é o mês. Sou eu. Sou eu sempre. Sempre. Eu.
É em mim que habita o que me invade e tolero, o que escolho e intuo.
É em mim que se atraca esta intuitiva forma de ser. Sempre em mim.
A liberdade define que aceitemos a diferença. Se uma qualquer aferição de opinião revela que 70% dos inquiridos têm opinião diferente dos restantes 30% isso quer dizer que, 70% tem direito à sua opinião e os outros 30% também.
É de simples e fácil entendimento se, nenhum dos grupos, supramencionados quiser dominar a opinião do outro.
É assim que começa a paz. É assim que podemos conviver com a opinião diferente da nossa. A ignorância normalmente potencia a não aceitação. A limitação é resultado disso mesmo, ignorância.
A ciência e a poesia são exemplo disso mesmo, da diferença coabitar harmonicamente.
Em relação ao tema vacina covid19 e dos entendidos e estudiosos do tema virologia (são aos milhares) devem uma das duas coisas:
- quem não quiser pertencer deve faze-lo e, um não está certo e o outro errado, e o contrario também -
é a liberdade individual em todo o seu esplendor. Abracemo-nos com as diferenças culturais, de escolha, de património emocional, de passado e todas as diferenças que geminam como cogumelos na contemporaneidade dos tempos.
Em jeito de relembrança: A liberdade define que aceitemos a diferença (s).