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Cardilium

Cardilium

Luar de novembro

Lua cheia de lua, noite, olhar, mar, sonho, desejo, céu e vermelho a condizer.

Lua onde desfaleço depois de mil sóis de cansaço, de todas as madrugadas crescentes e, do vento ordenar-me contrário o caminho.

Repouso agora os bocados de mim que sobreviveram a outros negros pedaços de mim desigualmente.

Arraso-me no silêncio ruidoso da minh'alma

Arrasas-me com essa inexistência de quem passou de amigo a indiferença.

Os meus lábios prendem-se de palavras silenciadas.

As minhas mãos vivem com a saudade de se apertarem nas tuas .

O meu corpo geme da saudade de dançar no teu.

 

 

A madrugada lembra-me o abraço e o terraço onde estas palavras e outras descritas,  poemam as minhas recordações guardadas com o teu cheiro.

A tua voz vive agora fora do meu entendimento e já não poderei sentar-me na tua mesa e ser ingenuamente eu.

Arraso-me no silêncio ruidoso da minh'alma

 

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