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Cardilium

Cardilium

escrevo

“ … escrevo até o medo desaparecer no cantar dos pássaros que habitam as arvores que eu queria habitar, escrevo até a chuva lavar todos os campos que a minha vistam alcançam, escrevo até a solidão ser presença, escrevo até a estória estar acabada, escrevo até existir…”

Cada dia é novo

Cada dia é novo,

Há dias em que me esforço para me lembrar que é dia,

Para me recordar de mim e onde estou,

Já que novo sou todos os dias,

Como os dias em que sou.

 

Dar as mãos é dar sempre as mãos,

Não se repete ou possui,

A memória é o que suspeito,

Já nem recordo o que fui,

Recordo o que sou no meu peito.

 

O sorriso que escondo e não mostro,

Não é por não existir,

Vive em mim o que choro e rio,

A vontade e o resistir,

E em cada dia novo eu fico, vivo não vou desistir.